02/06/2005

O último Verão?

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Alarmada com a ideia de que poderia ter começado a "destruição inqualificável", foi com enorme alívio que verifiquei que, à Praça, apenas chegou o Verão!


Na Praça da Liberdade tudo está ainda no mesmo sítio: a estátua, a calçada branca, as esplanadas, as árvores, os canteiros (agora com petúnias). Em breve será a vez dos ligustros florirem.


O ardina continua ao pé das magnólias e, ao contrário dos engraxadores, não espera clientela.
Na florista já se vende manjerico e hortelã.
Na baixa vive-se o encanto das primeiras manhãs de Junho!




Entretanto, no alto da Avenida a "requalificação" continua bem ao estilo do "quero, posso, faço!".
Relembre aqui como era antes. Realmente não se entende que se queira destruir tudo isto!
Não acreditamos e não nos conformamos: este não pode ser o último Verão!.

Ver estado actual das obras
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4 comentários :

Pedro disse...

Ainda não chegaram à praça, porque na Avenida já acabaram os passeios com "calçada à portuguesa"...

Belas fotos da Praça. Não se percebe como, olhando para as fotos, é possível alguém querer destruir tudo aquilo...

Eduardo Graça disse...

Acabei de ler na Lusa a notícia que confirma o abandono, em sede de PDM, da ideia do atravessamento do Parque de Ramalde por uma estrada. Julgo assim que, finalmente, nos podemos congratular pelo facto de se ter evitado um crime ambiental.
Um abraço

ManuelaDLRamos disse...

É mesmo verdade! (E desculpe o atraso na resposta ;-)
E quem me dera que o fosse também para a Baixa ;-(
Um abraço

Anónimo disse...

O "Porto" tem vindo a desiludir-me...(entenda-se por "Porto" o que se quiser!) Acho até que já começo a ficar indiferente em relãção à cidade que amo, apenas para evitar mais desilusões (ou tento!). Os meus sentimentos vão desde o "Façam o quiserem com ele! Já não me importo!" e o "por favor, não a mudem, eu quero-o sempre assim!". Mas quem sou eu para "querer" seja o que for! Afinal de contas só nasci no Porto, só cresci no Porto, só vivo no Porto... nada mais!! Piso todos os dias aquela calçada, sou abraçada diariamente por aquele granito, sou apenas mais uma eleitora (que nunca deixou de exercer o seu direito ao voto) da freguesia da qual a "avenida" faz parte,...
Quem sou eu para querer seja o que for...