29/06/2006

Canção mínima

No mistério do Sem-Fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta.

Cecília Meireles, Vaga Música (1942)


Flores de Stokesia laevis

6 comentários :

Anónimo disse...

Poetisa favorita.
Post nos Favoritos!
S.( de Sementinha ;-)

bettips disse...

Se fico alguns dias sem "vos" ver, lá me maravilho com cascatas de beleza, que é o que parece o "rato" a andar pelo blog...Não será melhor entre (), chamar "Dias das Descobertas"??? Sois incríveis! Palavras e fotos.
Já disso isto? Regato, repouso, remanso, relembrar ... Abç

Anónimo disse...

Um regalo para os olhos, uma prenda de beleza a não perder nos dias urbanos com tão poucas árvores!!!! O vosso blog é um cantinho de sensibilidade. Parabéns

Anónimo disse...

E a marota amarelinha e preta -do grupo dos verdadeiros, reais comedores/bebedores de flores- como se chamará?

Filipe disse...

Eu arriscava Issoria lathonia (L.)

Anónimo disse...

Talvez antes esta, chamada Silver-washed Fritillary (Argynnis paphia), que os franceses chamam Tabac d'Espagne!