25/10/2006

Nos Jornais- Campanha 50 espaços verdes

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População do Porto vai eleger espaços verdes em risco
«Campanha visa pressionar poder político a preservar os espaços ameaçados
"50 espaços verdes em perigo - 50 espaços verdes a preservar". A associação ambientalista Campo Aberto quer pôr a população da Área Metropolitana do Porto (AMP) a discutir que espaços verdes podem ser preservados nos diferentes concelhos em que residem. Por isso, lança esta noite um concurso que visa eleger 50 espaços verdes que, encontrando-se em risco, mereçam ser preservados.
A campanha vai ser apresentada esta noite*, no Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências, no Campo Alegre, numa sessão com direito a duas palestras:
O Verde no Grande Porto: o que ainda merece ser salvo, por Paulo Santos, do Departamento de Zoologia e Antropologia da Faculdade de Ciências,
e A Importância das Estruturas Ecológicas em Meio Urbano, pela arquitecta paisagista Teresa Andresen. (...)»
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Mapa Google
Descarregar Panfleto (campoaberto-50espacosverdes.pdf) 862.84 KB
*Hoje pelas 21:15h -anfiteatro 2 do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências (antigo edifício da Faculdade de Psicologia da UP-situado nos jardins da Casa Burmester)
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4 comentários :

Anónimo disse...

É ver o que sobrou da rasia que as autarquias/construtores civis deixaram e tentar salvar.

a d´almeida nunes disse...

Nem me falem em rasias que ainda não consegui digerir o abate brutal a que foram sujeitas as árvores que faziam parte do Largo da Sé, em Leiria, para serem substituídas por Jacarandás, nem sei porquê esta opção.
Já lá vão aí uns 6 ou 7 anos mas ainda não esqueci...escrevemos artigos na imprensa local, tenho fotografias desse crime, iam-me batendo por causa disso, fizeram o "trabalho" antes das 9 horas da manhã, à sucapa...
Tenho pena de não poder estar presente nesse fórum...
António

a d´almeida nunes disse...

Duas correcções ortográficas à minha nota anterior:
- razia em vez de rasia
- socapa em vez de sucapa
--
l´oiseau rare, não o quero provocar, mas deixei-me seduzir pelo seu canto raro...

Anónimo disse...

Muito obrigada pelos comentários.
A propósito do último de Carla P. da Silva, transcrevo uns paragrafos do texto de Rui Moreira que saíu no Publico Local de Hoje

«Há anos que não chovia tanto no Outono e, como as temperaturas se mantêm elevadas, fala-se do aquecimento global para explicar a nossa negligência habitual.
Nos fóruns da rádio, apareceram os inevitáveis e sentenciosos especialistas e as virgens ofendidas com voz embargada, que se esqueceram de apagar a luz no escritório na véspera mas que, a caminho do trabalho, nos vêm com a lengalenga de que todos temos de ser responsáveis pelo ambiente.

Não sei se a chuva é sintoma dessas alterações climatéricas, mas tenho a certeza de que a muita água que tem caído, depois de anos com pouca pluviosidade, seria uma bênção dos deuses, se estivéssemos preparados para as intempéries, que são normais nesta época do ano. Manifestamente, vivemos num país que não está preparado para qualquer anomalia climática.

O caso mais extraordinário passou-se na Linha do Norte. Com mau tempo, a prudência aconselha a que não se viaje de avião e o bom senso recomenda que se evite a utilização do automóvel.
O comboio seria, nestas circunstâncias, uma opção lógica, se o país se regesse por esse método. Desde o Governo de Cavaco Silva que a linha está em modernização, e já lá se gastaram quase 200 milhões de contos para poupar 5 minutos na viagem entre Lisboa e o Porto. Como não se ganhou em velocidade, esperar-se-ia que se tivesse melhorado a segurança e a fiabilidade.
Afinal, bastou chover mais do que o costume para um troço da linha aluir e ficar intransitável. Como não ia a passar nenhuma composição, correu bem e ficou toda a gente resignada.

Um pouco por todo o país houve inundações, e já anda toda a gente a calcular os prejuízos e os autarcas que permitiram construções em zonas de risco aproveitam a muita água para lavar as mãos, enquanto prometem reclamar as justas indemnizações.

(...)
Sempre que o General Inverno nos invade ou a natureza nos prega partidas, ficamos reféns desta nossa resignação. Os meteorologistas falam de depressão de origem térmica: não sei a sua origem, mas concordo com o diagnóstico de depressão, neste triste país onde se constrói mal e onde se prefere fazer novo a tratar do que já existe.. (...)»

(destaques meus)