Suggia
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Busto de Guilhermina Suggia com araucária ao fundo nos jardins do Conservatório de Música do Porto.
(Entrada dedicada à Associação Guilhermina Suggia pela boa notícia ;-)
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Busto de Guilhermina Suggia com araucária ao fundo nos jardins do Conservatório de Música do Porto.
(Entrada dedicada à Associação Guilhermina Suggia pela boa notícia ;-)
Publicada por ManuelaDLRamos em 15.3.05
3 comentários :
Em nome da futura Associação Guilhermina Suggia, se é que tenho esse direito, agradeço muito reconhecidamente.
Suggia era uma mulher que adorava a natureza. Era uma apainonada pelos animais, pelas árvores e flores. Na sua quinta dos Girassóis em Barreiros da Maia, onde se refugiava muitas vezes não só para descanso mas também para trabalho, tinha um pinhal, muitas árvores de fruta e vinha. Há uma carta dela a um seu discípulo - Filipe Loriente - escrita no tempo das vindimas em que é transparente a sua paixão pela natureza.
Era ela que frequentemente tratava da flores no seu jardim na casa do Porto, na Rua da Alegria, 665, onde existiam diversas árvores. Hoje é apenas um espaço totalmente coberto de cimento.
Aproveito para referir que um grande músico - François Bros - que tanto tocou com Suggia, numa entrevista dada à RDP, e que recentemente ouvi em cópia, refere que uma das coisas que o fez aceitar o convite para ficar a trabalhar no Porto, foram as árvores. Achou apaixonante viver numa cidade com tantas árvores.
Boa combinação : a altura da Araucária com a grandeza da Suggia. E mais uma oportuna evocação para arrancar do esquecimento dos portugueses esta notável mulher e excelente música.
Caro VM, muito obrigada pelo comentário com tão interessantes informações. Eu já andei a calcorrear a rua da Alegria (espreitei pelas garagens, trepei a muros e subi a prédios para tentar avistar o que estava por detrás das fachadas ;-) à procura da primeira araucária ( A. heterophylla )plantada na cidade, mas em vão porque a casa ou pelo menos o jardim já desapareceu e com ele a árvore também, claro.
Não sabia na altura que no nº 665 tinha morado tão ilustre senhora! Tenho que lá voltar.
Manuela
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