12/08/2006
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Tropaeolum majus
O meu jardim está cheio de chagas.
Já só me resta um lírio e um antúrio.
O que me resta fazer? Talvez pincelá-las
com tintura de iodo ou com mercúrio.
Jorge Sousa Braga, Herbário (1999)
Publicada por Maria Carvalho em 12.8.06
Etiquetas: Jorge Sousa Braga , Tropaeolaceae
6 comentários :
Ou usá-las em terapia...
(Não é Jorge Sousa Braga também médico?)
S.(de Sementinha ;-)
Pois é. E tanto as folhas como as flores são comestíveis. Se achar uma boa receita peruana com elas, aviso.
Não é preciso ir tão longe: em França e em Inglaterra usam habitualmente uma série de flores nos cozinhados, como toda a gente sabe ;-)
Com as chagas (que nome!!! de onde virá? Será por invadirem os terrenos?) quem quiser poode inspirar-se nos seguintes sítios_
http://www.auxmillepetales.com/recette_fleur/capucinec.htm
http://www.cuisiflor.com/capucine.htm
http://www.vincetmanu.com/recettes/potage_fleur_capucine.htm
http://web.extension.uiuc.edu/champaign/homeowners/index.html
S. (de Sementinha ;-)
E que pitéus prometem estas receitas! Obrigada pelas indicações.
As chagas são plantas andinas; os peruanos, que há muito consomem os tubérculos de outra espécie de Tropaeolum, devem ter boas receitas de remédios com elas.
«Chagas» talvez aluda à cor das flores, com as pinceladas vermelhas a lembrar uma ferida. Gosto mais da designação «capuchinhas».
Quanto ao nome do género, Tropaeolum, foi escolhido por Lineu a partir do grego tropaion, troféu: as folhas redondas e as flores tubulares amarelas ter-lhe-ão lembrado os clássicos troféus de vitória, com escudos redondos e capacetes dourados.
Pode-se comê-las ´puras, tirando do pé, lavando e pronto, mordiscando... Tem gosto bom!
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