16/10/2005

A Árvore do Pão

.«A árvore-do-pão: A saga de alguns dos mais comuns frutos tropicais conta com episódios curiosos, muitos dos quais vindos do período colonial. Em 1787, o tenente William Bligh navegou até ao Tahiti, no Índico, carregou uma caravela com sementes da árvore-do-pão.» (continuar a ler no Sapo )
The Breadfruit Institute
Artocarpus altilis

Este post, sobre uma árvore e um fruto que nunca vi, é apenas um pretexto para invocar um número, lido hoje na imprensa, que não me sai da cabeça:"Mais de dois milhões de pessoas morrem à fome todos os dias!"
Hoje é o Dia Mundial da Alimentação. E o tema para este dia de 2005 é "Agricultura e diálogo intercultural" (ler sobre este assunto no site da FAO

4 comentários :

Maria Carvalho disse...

A jaca (designação dada ao fruto desta árvore em algumas regiões do Brasil) quando madura é enorme, com uns 40 cm de altura, e cai inteira. A casca e polpa lembram as da anona, mas sem as sementes pretas no interior. Nas florestas do Rio de Janeiro (ainda as há e algumas com macaquinhos que também apreciam este fruto) vegetam muitos exemplares de grande porte. Comi-o em compota e, na Amazónia, como recheio de pizza. Um "pão" bem substancial e gostoso, garanto-vos.

Teófilo M. disse...

Já tinha ouvido falar na jaca, mas nunca a tinha associado à fruta-pão que tantas vezes vi referida em literatura de viagens dos sec. XVII e XVIII.

Aí vai um link para melhor ver.

Maria Carvalho disse...

Pois, tem toda a razão: a jaca é da espécie Artocarpus heterophyllus que tem um fruto muito maior e menos redondo. Desculpe a confusão.

Anónimo disse...

Já agora outra correcção,e esta ao artigo do sapo. A viabilidade da semente da fruta pão é muito reduzida, no máximo até secar a polpa ou ela aprodecer, cerca de uma semana. Captain Bligh o que levou não foi sementes mas estacas e pequenas plantas.

Em relação ao ponto importante que focas que é a fome no Mundo, acho que em certas zonas em que a fome é consequência de factores climatéricos como a seca dever-se-ia explorar melhor as condições em que as plantas se adaptam. E muitas vezes se se potencializasse as variedades das plantas locais que sobrevivem melhor à seca, muita da fome conseguiria ser atenuada.