16/10/2007
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......Outono, labirinto de silvas,
......de sílabas, digo: pupila lenta,
......rio de inumeráveis águas
......e de amieiros onde canta
......a derradeira luz das cigarras,
......de vidro ainda, e leve, e branca.
Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra (1988)
Publicada por Maria Carvalho em 16.10.07
Etiquetas: Eugénio de Andrade , poesia
2 comentários :
Só hoje passo. Hei-de repassar, pelas ilhas, pelas imagens. Da pena; e contudo com algum optimismo. Abaços
Tão bela a imagem quanto o poema.
Obrigado pela partilha.
:-)
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