Selo-de-Salomão
Polygonatum odoratum
O selo-de-Salomão vive escondido no subsolo durante o Inverno, mas agora que despertou é difícil não dar por ele. As suas hastes arqueiam de forma peculiar, com as folhas dispostas em dois renques paralelos; as flores, agrupadas em cachos de duas ou três, são pendentes e resguardam-se sob as folhas. Apesar do epíteto odoratum no nome científico, as flores não têm um cheiro muito intenso: aproximando o nariz, contudo, aspira-se uma fragrância agradável, reminiscente (informa quem sabe) de lavandaria bem asseada. Polinizadas por abelhas, as flores irão a seu tempo transformar-se em drupas esféricas azuis ou pretas que não são recomendadas para consumo humano.
A área de distribuição natural do selo-de-Salomão abrange toda a Europa e estende-se à Rússia e ao continente asiático. Mesmo em Portugal é fácil encontrá-lo sem ser preciso calcorrear montes e vales: vimo-lo já em Serralves, no Jardim Botânico do Porto e na Quinta da Aveleda, onde reveste muitos metros quadrados de terreno (primeira foto acima).
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