07/02/2007
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bolota de Quercus coccifera (Arrábida 2001)
Do que a vida é capaz!
A força de um alento verdadeiro!
O que um dedal de seiva faz
A rasgar o seu negro cativeiro!
Ser!
Parece uma renúncia que ali vai,
É um carvalho a nascer
Da bolota que cai!
Miguel Torga Diário II
Publicada por ManuelaDLRamos em 7.2.07
Etiquetas: Miguel Torga , poesia , poesia-árvore
6 comentários :
Peço desculpa por ilustrar um poema em que é mencionada a bolota de um carvalho, com uma de um carrasco... Apesar de serem ambos do mesmo género e a bolotinha do Quercus coccifera para um leigo passar por a dum carvalho, são plantas bem diferentes.
Logo que encontre uma bolota de carvalho a germinar nas minhas pastas faço a substituição.
Seria uma pena que substituísses uma foto tão bonita. Podes é pôr uma foto da bolota do carvalho ao lado dessa.
Bolas... Que imagem fantástica!!! Cresci no meio de pinheiros, eucaliptos, carvalhos, castanheiros, mato, entre outros... Adoro a Natureza e essa imagem faz-me nascer nos olhos os meus sonhos de trabalhar ligado à Natureza...
Fica bem,
Miguel
a força telúrica que tanto amo.
abraço
dia mt feliz
Passei por aqui e gostei, muito do que vi!
Linda fotografia!
É mesmo a "vida",com todo o seu potencial...
Parabéns!
Como se pode ficar indiferente a tanta sensibilidade naturista, amor pela vida, enfim, manifestadas quer pelo poeta (acabei mesmo agora de receber um telefonema da Bertrand a informarem-se que já lá têm à minha espera, "Antologia poética" de Miguel Torga, que teve que ser encomendada por não haver em stock em Leiria) quer pela fotógrafa, quer pela forma como foi conseguido este post?
Parabéns.
António
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