À figueira da Quinta de S. Pedro, pedindo à sua dona que nunca a deixe morrer
«Na profusão dos gestos, a presença: a figueira.
Merecia ir à piscina tomar banho, a figueira.
Merecia mais que muita gente,
que, semovente,
passarinheira,
não passa afinal de estar à beira.
Com seus braços,
nadaria, ao mesmo tempo, em todos os sentidos,
seria a presença inteira
(...)
- Generosa figueira,
quando estiveres doente quem te deita?»
Alexandre O´Neill, Coração acordeão (1973)
1 comentário :
LINDO!!!
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