10/07/2005
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Os troncos das árvores doem-me como se fossem os meus ombros
Doem-me as ondas do mar como gargantas de cristal
Dói-me o luar - branco pano que se rasga.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Coral (1950)
Fotos: pva 0505 - Porto: derrube de eucaliptos na EN 209
Publicada por Maria Carvalho em 10.7.05
Etiquetas: Sophia de Mello Breyner Andresen
3 comentários :
Parabéns pelo livro.
Assisti ontem, na emissão do "Livro Aberto", à apresentação que dele fez o FJV, a seguir à entrevista ao Richard Zimmler. Além disso, como foi ontem que, tabelando na "cocanha", descobri o vosso blog, pode-se dizer que foi um dia (duplamente) florestal, de esperança, contrapondo-se ao inferno sazonal dos incêndios em Portugal.
Cumprimentos
Não dera atenção a estas frases de Sofia ...
Foi providencial terem sido aqui lembradas - os troncos feridos e abandonados, que se vêem nas estradas de Portugal.
Uma ecatombe que só se permite neste país.
Dias sem árvores ...
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