01/09/2005

Nos Jornais-«"Descuido" da Normetro danifica mata de sobreiros»

«As obras de uma subestação de tracção da Empresa do Metro danificaram um conjunto de sobreiros (espécie protegida, contíguo ao Bairro da Fábrica da Areosa, a pouca distância do Hospital de S. João, no Porto. A Empresa do Metro admite que houve um "descuido" nos trabalhos. Pelo menos, quatro árvores foram já afectadas (danos nas raízes) pela empreitada que decorre em zona sensível no Plano Director Municipal do Porto aprovado pelo Executivo e pela Assembleia Municipal, é classificada como área de espécies arbóreas classificadas ou protegidas. O que não impediu que a obra avançasse.»

Ler notícia completa no JN
(mais uma vez se confirma o
"mérito arboricida" da empresa, seja ele por descuido, ignorância, incompetência, etc..)

Actualização (2 de Setembro)
«Metro arrisca multa por danificar sobreiros
Direcção-Geral de Recursos Florestais deu início a um processo de contra-ordenação; Lei prevê sanções até 150 mil euros.»

4 comentários :

Maria Carvalho disse...

E mais uma vez a violação por esta empresa dos procedimentos obrigatórios que constam da Avaliação e do Parecer final sobre o impacte ambiental das obras do metro. Estes documentos sublinham enfaticamente que este conjunto de sobreiros junto ao Hospital de São João não pode ser danificado, contém espécies a preservar a todo o custo. Quem a castigasse e bem...

Teófilo M. disse...

Sobre o assunto escrevi isto:

http://pilotxxl.blogspot.com/2005/09/afinal-so-s-sobreiros.html

eu sei que é pouco, mas é apenas mais uma voz a clamar (no deserto talvez).

Cumprmentos

E parabéns pelo admirável trabalho que faz.

ManuelaDLRamos disse...

Quantas mais vozes melhor!!!

Anónimo disse...

Já é habitual... na nova linha da Póvoa, a regra tem sido corta primeiro, pensa depois. Os nossos arquitectos gostam muito de linhas rectas, planos "limpos" e ordenados - e quem está mesmo a incomodar? As árvores.
Na nova estação do Lidador, só porque os choupos (ok, não são sobreiros) já existentes não davam jeito ao arquitecto, que projecta como vindo do espaço nada existisse, foi tudo abaixo.