Sequóias em Vizela
Uma das mais óbvias «lições» deste blogue, até pela insistência em o mantermos a funcionar durante o Inverno, é que qualquer época do ano é boa para visitar um jardim ou um parque. Tomemos o caso do Parque de Vizela: com o salgueiro e restantes folhosas em hibernação, os canteiros despojados de flores, e o ar gélido que só ameniza ao princípio da tarde, poderia pensar-se que, antes de vir a Primavera, não valeria a pena lá voltar. Puro engano: para começar, estão em plena floração as muitas camélias plantadas por Marques Loureiro, o Jardineiro das Virtudes; e é também agora que as árvores de folha perene, graças à nudez das suas companheiras, podem ser admiradas em toda a sua magnificência.
Já o dissemos, mas convém recordá-lo: o Parque de Vizela tem algumas das árvores mais altas que existem no nosso país; com ele só rivalizam, na concentração de árvores gigantescas, a Mata do Buçaco e talvez o Parque de Monserrate, em Sintra. E, se exceptuarmos um descomunal eucalipto, as mais altas entre as altas são, em Vizela, as sequóias (Sequoia sempervirens), de que por lá haverá cerca de duas dezenas; são como flechas pontiaguadas que, perfurando a mancha do arvoredo, sinalizam o parque à distância.
Outras sequóias
Foto: sequóias (Sequoia sempervirens) em Vizela - Janeiro de 2006
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