06/08/2007
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Eryngium maritimum
Começo a dar-me conta: a mão
que escreve os versos
envelheceu. Deixou de amar as areias
das dunas, as tardes de chuva
miúda, o orvalho matinal
dos cardos. Prefere agora as sílabas
da sua aflição.
Eugénio de Andrade, Os trabalhos da mão (in Ofício de Paciência - 1994)
Publicada por Maria Carvalho em 6.8.07
Etiquetas: Apiaceae , Dunas , Eugénio de Andrade , poesia
1 comentário :
Meus amigos.
Aqui nas "minhas" praias, Salir do Porto e S. Martinho do Porto, há imensos cardos marítimos, além de outras espécies.
Entretanto fui "mordido pelo bichinho" da observação da natureza.
Além de cuidar do jardim e da horta, observar e, quando possível, identificar a passarada do quintal e arredores.
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