Estrela no gramado
Stellaria graminea L.
Estas cinco fotografias parecem exibir a mesma planta, o que suscita alguma inquietação quanto ao testemunho da realidade por esta via, mesmo a quem abdica de programas de tratamento de imagem. Certo é que:
- as flores de S. holostea (greater stitchwort) são maiores que as da S. graminea (lesser stitchwort), mas isso aqui não se nota;
- têm preferências distintas quanto ao habitat (a primeira aprecia clareiras de bosque ou relvados, a segunda precisa de sombra e humidade, optando por prados com um regato por perto), mas essa divergência não se percebe nem no formato das folhas, em ambas semelhantes às da relva, nem na coloração dos estames;
- os caules, ramificados, são quadrangulares nas duas espécies, mas na S. holostea as arestas são ásperas enquanto que na S. graminea parecem ter sido polidas — outro dado que as imagens são incapazes de corroborar.
A S. holostea é nativa da Europa, oeste da Ásia e Norte de África; a S. graminea é euroasiática. Na Península Ibérica ocorrem essencialmente na metade norte; em Portugal, restringem-se a meia dúzia de províncias, sendo raras em algumas. Dividem o território com outras três espécies, a S. alsine, a S. media e a S. neglecta, não isolada geneticamente da S. media e, por isso, considerada por alguns autores como subespécie dela.
Stellaria holostea L.
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